3 de abril de 2013

Faltam 42 dias, e o Felipe?


O Felipe é outro.
Com a irmã é cheio de chamegos, da beijo, abraço, agora bem menos que no começo, hoje a maioria do tempo ele ignora a "existência" dela, ignora quando falamos dela, e diz que o bebê da casa é ele, só ele.
Ai eu piro, surto, e explico. Digo que ele é menino lindo e grande, que neném ñ come coisas boas, que neném ñ brinca, que neném ñ vai na piscina, explico todas as vantagens de ser um "menino lindo e grande" e ele se convence. Ele tem oscilado muito entre menino grande e bebê, depende dos interesses dele.

O que tá pegando realmente aqui é o comportamento dele comigo.
Está revoltado, grudento, manhoso.
Se estou perto ele vira num saci.
Longe de mim é o meu Felipe de sempre, calmo, risonho e brincalhão.

Todas as noites ele tem acordado e ido pra nossa cama, okey, o que pega é que ele precisa dormir grudado comigo, pegando em mim, fazendo carinho, ou até mesmo deitado por cima da minha pessoa... e eu? Não sei mais o que é dormir. Durmo mesmo pela manhã, quando o Ivan tira ele do quarto e eu aproveito 1, 2 horas de sono pesado, as vezes fujo pra casa da minha sogra e lá aproveito pra tirar uma soneca boa.

Outra coisa que tem pesado muito aqui é a agressividade dele, comigo principalmente.
Tem dias que eu passo a tarde "apanhando", ajo como devo agir, como acredito que tenha que ser. Castigo, coloco pra pensar, converso, mas nada muda, os dias passam, e as coisas ficam ali, iguais.

Vivendo um dia de cada vez, torcendo pra que ele durma e eu possa ter um pouco de paz.
Eu tenho deixado ele passar o dia na minha mãe e dormir na minha sogra uma vez na semana, tem que ajudado muito mentalmente. Mas a culpa me corrói, ñ tem jeito. Quando ele está longe sinto uma falta imensa dele, de tudo.

Agora estou na caça de uma diarista que de conta aqui de casa, por que eu ñ dou mais, o mais difícil é eu aceitar alguém, sou meio exigente, e adoro cuidar da limpeza do nosso lar, o vida. Já me "deram a dica" de colocar o Felipe na escola novamente, mas eu ñ quero, esse ano ainda não. Ano que vem ele precisa ir, então ok, por enquanto ficamos assim, vamos vivendo, sorrindo e surtando, quando a Helena nascer piora, eu sei!

Que tudo está normal eu sei, conversei com algumas amigas grávidas e que tmbm tem filhos pequenos e o pesadelo tem sido o mesmo na casa delas, eu só espero que isso passe logo.

Alguém ai tem dicas? Viveu isso? Como foi?
Aiai, me abracem >---o---<